sábado, 23 de fevereiro de 2013

"I'm pretty stuffed on bullshit"

"I hate it here. I hate everyone. All their bourgeois designer bullshit, the east coast was much cooler. At least we had weather"

Vocês vão me achar um pouco nonsense por fazer um post sobre um personagem? É porque assim, eu realmente me apego a personagens e pesquiso MESMO sobre cada um. A quantidade de paixões platônicas que tive graças a personagens é algo que nem gosto de falar. De qualquer forma, quis fazer um post sobre uma das personagens que mais me identifico e que gosto: Violet Harmon, de American Horror Story.

Violet é a filha de um casal (Ben e Vivien) que acabam de se mudar pra Murder House (Uma casa mal assombrada onde quem morre lá permananecerá - O fantasma da pessoa - pra sempre) após alguns acontecimentos entre elas. Ele é muito bonita, inteligente e possue um pouco de sarcasmo temperamental. Podemos perceber que é bastante corajosa, tanto que a sua mãe diz que ela é "destemida". Entretanto, no episódio "Piggy Piggy" a Violet se deixa levar pelo medo graças aos fantasmas da casa, e isso faz com que ela tome vários comprimidos e morre (Porém ela não sabe que morreu nem sua família, somente o Tate). Ao se mudar pra Murder House, Violet conhece o Tate (oi, amorzinho), logo começam a ter um sentimento recíproco.

Na maioria dos episódios percebemos que ela é bastante solitária e não costuma se encaixar na sociedade. Tanto que, as suas companhias acabam sendo os livros e as músicas. Em algumas vezes ela tem o Tate, também. Talvez a solidão a transforme em alguém deprimida, onde a sua única forma de lidar com isso seja se cortando com navalha. No primeiro dia de aula, por exemplo, a Violet meio que sofreu bullying de algumas meninas que já estudavam lá, mas isso é spoiler e deixa vocês assistirem antes.

O estilo da Violet é composto por vestidos longos, casacos e chapéus. Tem cabelos longos loiros que ela costuma deixá-lo bastante liso e repartido ao meio. Prepara-se para ver cenas onde ela está no quarto escutando músicas e, consequentemente, você ficar com vontade de está assim também (Aliás, podemos perceber que ela também gosta do Morrissey).

Tem algumas frases da Violet que eu adoro, tais como:

- "You're a cheater! Young girls, old ladies with feather dusters?! You're so weird and pathetic I'm surprised you haven't gone after me."
- "I'm not gonna off myself. So you can go back to your policy of benign neglect."
- "Wanna listen to Morrissey? He's cool. And he's pissy, and he hates everyone and everything."
- "And the worst part is that six months earlier my mom had, like, this brutal miscarriage. The baby was seven months old, we had to have this macabre funeral... Have you ever seen a baby coffin?"
- "It's not Utube with a U. It's Youtube. Y-o-u."
- "I used to think you were like me. You were attracted to the darkness. But,Tate you are the darkness." 
- "The darkness. It has me."
- "Both of you kind of make me want to kill myself."
-  "It's been insane here. First the cops were outside and some freak started banging on the door screaming about money." 

Gosto tanto da Violet que acho que esse é um dos motivos que mais me faz identificar com ela. Se vocês acharam o post nonsense, me perdoem. Porém, como sempre assisto séries "novas", vou acabar me identificando/me apaixonando por personagens novos, logo tentarei fazer alguns post. Anyway, gostaria de saber quem também se identifica/gosta da nossa querida Violeta Raio de Sol.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O velho Bukowski e algumas de suas obras

“Some people never go crazy. What truly horrible lives they must lead.” 

Logo que conheci um pouco mais sobre o tão famoso velho safado (a.k.a Bukowski), o próprio se tornou um dos meus escritores favoritos. Sei que muitos podem dizer "ah, isso é modinha e blá blá blá", mas não, não é. Acredito que, quando você conhece algo e passa a admirá-lo (O que aconteceu com o Bukowski), não significa que você está seguindo as tais modinhas e, sim que, você está meio que ampliando os seus gostos. O que eu realmente acho bacana. 

Bukowski foi um poeta, contista e romancista que nasceu na Alemanha. Suas obras são caracterizadas (inicialmente) como obscenas e estilo totalmente coloquial, coloquial, com descrições de trabalhos braçais, porres e relacionamentos baratos. Seus livros fazem o tipo no qual as pessoas conseguem se identificar.
 
 Ainda não tive o privilégio de ler todas as suas obras, ou nem ao menos as principais, somente "Mulheres", que comecei a ler recentemente. Preciso falar o quão maravilhoso esse livro é? Realmente achei que a essência "bukowskiana" é o que mais prevalece no livro, porém, como sempre dizem, quem não leu Misto Quente não leu Bukowski, logo essa é a minha próxima vontade. Entretanto, leio sempre algumas de suas citações e sempre acabo me identificando.
 
MULHERES:
"Publicado em 1978, descreve a vida deste “alcoólico - Henry Chinaski que é um escritor cinquentão - que se tornou escritor para poder ficar na cama até ao meio-dia”: as bebedeiras, as ressacas permanentes, os vómitos, as corridas de cavalo, as leituras nas universidades, as festas, as cartas de admiradoras, as esperas no aeroporto, os encontros sexuais, os dias seguintes, as rupturas, as reconciliações. Mais cerveja, mais sexo, mais mulheres."   

"Eu conhecia uma porção de mulheres. Pra que sempre mais mulheres? O que eu estava tentando fazer? Era excitante um caso novo, mas também dava um trabalhão. O primeiro beijo e a primeira trepada tinham uma certa dramaticidade. As pessoas são interessantes no início. Aos poucos, porém, todos os defeitos e louradas botam as manguinha de fora, é inevitável. Começo a significar cada vez menospras pessoas, e elas pra mim."

MISTO QUENTE:
 "O que pode ser pior do que crescer nos Estados Unidos da recessão pós-1929? Ser pobre, de origem alemã, ter muitas espinhas, um pai autoritário beirando a psicopatia, uma mãe passiva e ignorante, nenhuma namorada e, pela frente, apenas a perspectiva de servir de mão-de-obra barata em um mundo cada vez menos propício às pessoas sensíveis e problemáticas. Esta é a história de Henry Chinaski, o protagonista deste romance que é sem dúvida uma das obras mais comoventes e mais lidas de Charles Bukowski (1920-1994)."

"Eu não tinha interesses. Eu não tinha interesses por nada. Não fazia a mínima ideia de como iria escapar. Os outros, ao menos, tinham algum gosto pela vida. Pareciam entender algo queme era inacessível. Talvez eu fosse retardado. Era possível. Frequentemente me sentia inferior. Queria apenas encontrar um jeito de me afastar de todo mundo. Mas não havia lugar para ir. Suicídio? Jesus Cristo, apenas mais trabalho. Sentia que o ideal era poder dormir por uns cinco anos, mas isso eles não permitiriam."

PULP:
"Eis um Bukowski puro-sangue. Legítimo. Concluído alguns meses antes de sua morte, em março de 1994, aos 73 anos.
Não há como sair incólume desta história. A saga de Nick Belane poderia até ser igual a de tantos outros detetives de se gunda categoria que perambulam pelas largas ruas de Los Angeles. Mas aqui, mulheres inacreditáveis cruzam pernas compridas e falam aos sussurros, principalmente uma que atende pelo nome de Dona Morte. Como nos velhos livros policiais de papel vagabundo, subliteratura pura, a quem Charles Bukowski dedica solenemente Pulp."

"-(…). Eu sou boa.
-Em quê? Sabe estenografia?
-Não, mas faço coisas pequenas ficarem grandes
-Como?
-Você sabe!
-Não, não sei.
-Imagine.
-Balões?
-Você é engraçado.
-Já me disseram."


FACTÓTUM:
"Em Factótum, segundo romance de Charles Bukowski, publicado em 1975, encontramos mais uma vez Henry Chinaski, alter ego do autor, protagonista de vários dos seus livros e um dos mais célebres anti-heróis da literatura americana. Durante a Segunda Guerra Mundial, o loser Henry (que reaparece mais tarde em Misto-quente) é considerado "inapto para o serviço militar" e não consegue entrar para o exército. Assim, enquanto os Estados Unidos se unem em torno da guerra e os homens alistados são vistos como heróis, Chinaski, sem emprego, sem profissão nem perspectiva, cruza o país, arranjando bicos e trampos, fazendo de tudo um pouco – daí o nome do livro –, na tentativa de subsistir com empregos que não se interponham entre ele e seu grande amor: escrever."

"Quando voltei para Los Angeles, encontrei um hotel barato nas imediações da Hoover Street e fiquei na cama e bebi. Bebi por algum tempo, três ou quatro dias. Não conseguia achar disposição para ler os classificados. A ideia de me sentar diante de um homem e sua mesa e lhe dizer que eu queria um trabalho, que eu tinha as qualificações necessárias, era demais para mim. Francamente, eu estava horrorizado diante da vida, o que um homem precisava fazer para comer, dormir, manter-se vestido. Então fiquei na cama enchendo a cara. Quando você bebia, o mundo continuava lá fora, mas por um momento era como se ele não o trouxesse preso pela garganta."

CARTAS NA RUA:
"Em Cartas na Rua - primeira novela publicada de Charles Bukowski - um beberrão simpático, cheio de ceticismo, nostalgia e humor passeia pela monotonia burocrática dos correios e nos mostra a América com a visão de um anti-guru."

NOTAS DE UM VELHO SAFADO:
"Em Notas de um velho safado, a América tem uma cara de 50 anos, corpo de 18 e desfila de calcinha rosa claro e salto alto na madrugada corrosiva de Los Angeles. A América é um sapatão furioso com uma garra metálica no lugar da mão esquerda e não quer saber de transar com o Velho Safado. A América é uma deusa milionária com a qual ele se casa e da qual amargamente se separa. A América é uma prostituta, 150 quilos, um metro e meio de altura, que peida, uiva e destroça a cama quando goza. A América é também estudantes e revolucionários proferindo discursos inflamados em parques ensolarados de São Francisco no final da década de 60. A América é Neal Cassady dirigindo alucinadamente pelas ruas de Los Angeles, pouco tempo antes de morrer de overdose sobre os trilhos de uma ferrovia mexicana. A América é Jack Kerouac e Bukowski poetando na Veneza californiana."

"Alguns homens anseiam pela revolução, mas quando você se revolta e constitui seu novo governo você descobre que o seu novo governo é ainda o velho papai de sempre, tendo colocado apenas uma nova máscara de papelão."

DELÍRIOS COTIDIANOS:
"Com um tom marcadamente autobiográfico, Dois bêbados , Kid Foguete no matadouro , Os assassinos , A puta de 135 quilos , Mamãe bunduda , Henry Beckett , N. York, 95 cents ao dia e Um trabalho em New Orleans são histórias cruas, que falam de sexo, desemprego e bebedeiras, ao melhor estilo do autor de Misto-quente. Esses oito contos ilustrados foram publicados na década de 1980 em dois volumes na Coleção Quadrinhos L&PM e agora retornam às livrarias para o deleite dos fãs de Bukowski e de HQs." 

NUMA FRIA:
"Numa fria é Bukowski puro: uma preciosa coletânea de contos, gênero ao qual ele se dedicou mais intensamente."

"Estou feliz por ser um idiota. Estou feliz por não saber nada. Estou feliz por não ter sido assassinado. Quando olho para as minhas mãos e elas ainda estão nos pulsos, penso comigo mesmo: sou um cara de sorte."

A MULHER MAIS LINDA DA CIDADE:
"Uma coletânea de sete contos originalmente publicados em "Crônicas de um Amor Louco" e "Fabulário Geral do Delírio Cotidiano". O poeta dos becos imundos, dos perdedores e dos excluídos. O estranho lirismo das sarjetas, chocando e comovendo. Um realismo implacável misturado com o delírio dos bêbados. Horrível e belo, este é Bukowski, o poeta da loucura." 

"Das 5 irmãs, Cass era a mais moça e a mais bela. E a mais linda mulher da cidade. Mestiça de índia, de corpo flexível, estranho, sinuoso que nem cobra e fogoso como os olhos: fogaréu vivo ambulante. Os cabelos pretos, longos e sedosos, ondulavam ao andar. Sempre muito animada ou então deprimida, com Cass não havia esse negócio de meio termo. Segundo alguns, era louca. Opinião de apáticos. Para os homens, parecia apenas uma máquina de fazer sexo e não se importavam se ela era maluca ou não. Passava a vida a dançar, a namorar e beijar. Mas, salvo raras exceções, na hora agá sempre encontrava forma de sumir e deixar todo mundo na mão." 

Essas são algumas obras do velho safado, que são bastante conhecidas e admiradas pelo público. Há várias citações disponíveis na internet, caso alguém não queira, por agora, ler algum de seus livros. No Facebook temos páginas como: H. Charles Bukowski - BRASIL, Charles Bukowski Brasil, Diário de um Velho Safado e Velho Bukowski. Queria saber se alguém já leu algum de seus livros e que, se possível, compartilhasse o que achou do mesmo.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Who says you're not worth it?

"A menina é mais rodada que pratinho de microondas e fica postando frases de amor no facebook."

Li essa frase ontem enquanto perambulava pelo facebook - uma rede social que já quero excluir faz tempo mas não posso perder contato com alguns -, tinha em média de vinte curtidas e achei um absurdo a pessoa que a fez e quem concordou. Qual o problema de uma mulher que teve vários relacionamentos anteriores querer ter a chance de amar? Todos nós precisamos disso, precisamos de amor, não precisa ser de um namorado, parente ou amigo, você pode se olhar no espelho e amar o que vê, ou amar um filme, talvez até o ultimo sapato que comprou, mas precisamos amar, isso é inevitável, agora só porque uma garota fez sexo com uma quantidade exagerada de homens, ou as vezes nenhum, aliás, nesse caso o importante é reprimir, ela está errada em tentar amar. Não entendo qual o errado disso e como muitas mulheres o fortificam julgando outras da mesma forma.

Eu mesma já fiz muito isso, admito, lembro que dois anos atrás na minha sala de aula havia duas garotas, K. e J., ambas gostavam de curtir a vida, iam pra festas, bebiam, beijavam e se divertiam muito, porém, brigaram, se distanciaram e dois grupos na sala foram formados. K. adorava julgar J., contava seus segredos, aumentava as historias e suas novas amigas contaram pra outras pessoas, que contaram pra outras, outras e outras... Dentro de semanas J. era o comentário da escola, todos a julgavam, ela fingia não ligar mas todos percebiam o quão triste a mesma estava, eu resolvi virar amiga dela, J. foi uma boa amiga embora começaram a inventar boatos sobre mim também, alguns até eram verdade, comecei a ser tratada como minha nova amiga, passava pelos corredores e era motivo de risadas, isso não me reprimiu no começo, eu continuei sendo amiga de J., até que comecei a perceber que tais boatos tiraram minha chance de ser humana, as pessoas tinham medo de me conhecer e eu acabar passando a tal fama, como se fosse uma doença, só era procurada para segundas intenções, e mesmo assim, quando procurada era pra ser tudo secreto, aliás, um homem digno pega todas mas nenhuma que seja "rodada". Ou seja, minha única saída era ser um deles, era ser uma idiota, me juntei a K. e fui muito bem recebida no seu grupo, conforme ganhei confiança da mesma percebi que ela fazia as mesma coisa que J., que agora estava sozinha, mas mesmo assim, quem era eu pra discordar do seu reinado, virei uma serva da alienação e comecei a julgar J. também para escapar disso, tudo estava indo bem, agora eu tinha "amigas" normais, mas não foi o bastante para eu ter paz,  J. finalmente(!) se revoltou e começou a fazer o mesmo com K., a julgava por mais hipócrita que seja, era a única forma, os boatos correram, J. conseguiu amigas mais velhas, que a ajudaram a desmascarar K. e além disso, como a queda de Roma, o estopim de tudo isso, foram as crises internas, K. por mais critica que era continuou festejando, tinha amores de uma noite, amores de uma noite que eram amigos de alunos da escola e isso só confirmou os boatos espalhados por J., e assim, ambas se tornaram animais para o resto dos alunos, sem direito algum, foram julgadas pelo crime de ser feliz. Eu não sai ilesa, também costumava em ir em festas, não tanto quanto elas, mas como acabei andando com ambas, fui julgada e tiraram meu direito de ser humana também, fui insegura, mas teria que ser muito forte pra aguentar tais julgamentos, as pessoas xingavam toda vez que tinham oportunidades e sem economizar palavras, inventavam mentiras e recebi propostas nojentas. Por muito tempo minhas lagrimas foram desperdiçadas por pessoas que eu nunca dei a minima mas não me arrependo de um dia ter me apaixonado por um garoto que vi em uma festa e ter ficado com ele ali mesmo, fui feliz esse momento. Ninguém de nós três fomos erradas nessa historias, eramos mais novas que agora, não sabíamos o que fazer e então resolvemos se juntar a maioria.

Em outras escolas, inclusive a atual, presenciei coisas parecidas, comentários maldosos sempre eram atirados em uma garota, "a puta da sala", que hoje também é minha amiga e melhor que muitas que se dão "valor". O que eu quero dizer é que, uma menina que tem fama ou simplesmente é promiscua/sensual/festeira etc não pode ser julgada por isso. O sexo nos fez e nós ainda vamos faze-lo. Você não vai encontrar o amor da sua vida de primeira, talvez você nunca o encontre, por isso deve conhecer pessoas, tentar e fazer o que quer. Você deve usar roupas curtas ou apertadas se caso se sentir melhor assim. Julgamentos são desnecessários, em vez de perder tempo com outras pessoas, ganhe com você, em vez de julgar alguém que tal assistir aquele filme que você queria tanto? Que se dane os outros, sempre vai ter alguém inseguro que precisa perder tempo dizendo alguma besteira, aliás, "Falem bem, falem mal mas falem de mim".

Eu já tive oportunidade de conhecer a Valesca Popozuda e seu filho, fiquei quinze dias hospedada no mesmo hotel que os dois, e conforme o tempo descobri ela era extremamente diferente do que eu imaginei. A rainha do funk carioca, por mais estranho que pareça ainda tem um casamento forte com seu primeiro namorado que teve antes da fama, também é muito caseira, havia viajado porque o sonho do seu filho era nadar com golfinhos, a família parecia muito alegre e unida, tomei café da manhã com o menino e ele parecia muito orgulhoso da mãe, além de ser educado e inteligente, agora me digam, se a frase do começo do post faz sentido? Valesca, dona de inúmeras músicas extremamente safadas e dignas de uma "periguete" consegue ter um casamento de anos, sem contar na boa educação do filho e da propriá. Fiquei encantada. Aliás, outra mulher forte e que deve ser citada aqui é a lenda, Marilyn Monroe, teve casos com vários homens, mas não encontrou um que pudesse amar e mesmo assim, continua no auge até hoje, foi uma mulher cheia de valores e segurança, uma das minhas inspirações, como já dizia a diva, "Mulheres comportadas raramente fazem historia". Portanto, seja você mesma, não tenha medo dos outros e nem julgue-os por ser diferente, imagina um mundo só de pessoas iguais? Pois é, cada um tem sua historia, o melhor a fazer é tentar entender. Não se reprima, darling.

Desculpem pelo post enorme, mas foi necessário para a compreensão (e olha que eu tinha mais idéias!), se alguém ficou interessado e gostaria de ler mais posts assim, eu recomendo -e amo- o blog Escreva Lola Escreva, ela é uma mulher magnifica. Não se esqueçam de dar sua opinião. XXXO.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

A trilha sonora maravilhosa de Pulp Fiction

Uma das características mais marcantes dos filmes do Tarantino, na minha humilde opinião, é a trilha sonora. Em Pulp Fiction, logo no início, já temos uma música pra lá de maravilhosa "abrindo" o filme. Foi aí que me passou pela cabeça: "Gosh, mal posso esperar terminá-lo". Entretanto, a trilha sonora é realmente o que me fez me apaixonar ainda mais por ele, confesso. Tenho um caso de amor com trilhas sonoras que dão uma "vida" ao filme (Não que esse seja um caso em Pulp Fiction, já que ele é extramemente maravilhoso por si só) e sempre dou aloca e vou atrás das músicas para baixar depois. Sendo assim, obviamente, fiz o mesmo com Pulp Fiction e fui atrás das músicas que fazem o filme ainda melhor.

Fiz uma lista de reprodução no You Tube com as músicas que passam durante o filme (A lista está logo abaixo), tem umas que são muito ♡_ (Como 'Girl, You’ll Be a Woman Soon – Urge Overkill', impossível não lembrar da Mia com essa música, gente), outras eu não curto muito já que tem diálogos e tal.


As músicas do vídeo são:
1. Pumpkin and Honey Bunny (Diálogo)/Misirlou – Dick Dale, Amanda Plummer, Tim Roth
2. Royale With Cheese – Samuel L. Jackson, John Travolta
3. Jungle Boogie – Kool & the Gang
4. Let’s Stay Together – Al Green
5. Bustin’ Surfboards – The Tornadoes
6. Lonesome Town – Rick Nelson
7. Son of a Preacher Man – Dusty Springfield
8. Zed’s Dead, Baby [Diálogo] – Centurian, Maria De Medeiros, Bruce Willis
9. Jack Rabbit Slims Twist Contest (Dialogue)/You Never Can Tell – Chuck Berry, Jerome Patrick Hoban
10. Girl, You’ll Be a Woman Soon – Urge Overkill
11. If Love Is a Red Dress (Hang Me in Rags) – Maria McKee
12. Bring Out the Gimp (Diálogo)/Comanche – Peter Green, , Duane Whitaker
13. Flowers on the Wall – The Statler Brothers
14. Personality Goes a Long Way [Diálogo] – Samuel L. Jackson, John Travolta
15. Surf Rider – The Lively Ones
16. Ezekiel 25:17 [Diálogo] – Samuel L. Jackson

Ainda tem a faixa bônus que vem no dvd de colecionador(?), porém não achei necessário colocá-las aqui. Para escutar a lista de reprodução, clique aqui.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O mundo hiper-real em Gummo

Dirigido e escrito por Harmony Korine e lançado em 1997, Gummo, incomum e fascinante.
Tudo se passa em uma cidadezinha chamada Xenia no sul do Estados Unidos, que em 1974 foi devastada por um furacão surpresa a tornando o que é hoje.
Sem seguir nenhuma regra de Hollywood, Gummo tem um começo nada concreto e um final totalmente aberto, sem personagens principais ou clímax, o filme basicamente conta com cenas aleatórias de um elenco formado por crianças e adolescentes, os atores escolhidos são desconhecidos e mesmo depois do filme não obtiveram fama. É um filme que presenteia os curiosos com o bizarro, doentio e incomum. Há inúmeras cenas de homofobia, bullying, drogas, abuso sexual, racismo e entre outras coisas.

O diretor não quis cativar o espectador e muito menos deixa-lo confortável ao ver, é um filme que esta entre a linha tênue de amor e ódio. Totalmente anti-cinema, trilha sonora exótica, com cenas fortes e chocantes. Vale a pena ver pra quem procura por algo diferente.

Os meus três apps de fotografia favoritos (iPhone)


Quem me conhece sabe como sou apaixonada por aplicativos, especialmente os de fotografia. Sabe quando você não costuma mais gostar de algo que já gostou bastante há um tempo? Pois é, sou exatamente assim com os filtros disponíveis no Instagram. Eis que a melhor alternativa pra quem não os curte mais: Baixar apps de fotografia.

Já baixei vários, vários mesmo, apps relacionados a fotos. Desde os horripilantes (Sério, gente, como podem fazer um app com efeitos tão grotescos? Chega dá vontade de chorar quando você vai testá-lo em alguma foto) até os mais adoráveis, que são os que vou indicar nessa pequena lista de três aplicativos. Até onde eu sei, eles são disponíveis pro iOS, mas quem tem Android pode pesquisar e ver se encontra, não é?! Ou sugerir alguma dica alternativa pros androidianos. Enfim, vamos a minha mini lista, porém maravilhosa: 


VSCO Cam: O primeiro da lista, sabem por quê? É o primeiro e único app que realmente me agradou em TUDO. Sério, gente, eu olhava as fotos de alguns instagramers e ficava meio: "Oh, gente, como pode?" Eis que um dia convenci a minha amada e querida mãe (oi) a comprá-lo pra mim. Tem tudo, tudo mesmo. São dez filtros maravilhosos (Três em P&B e o resto coloridos, digamos), além de que você pode mudar o contraste, exposição, aplicar ruídos etc. É realmente muito bom e vale a pena, já que só custa USD 0,99.

After Glow: Assim como o VSCO Cam, encontrei o After Glow através de alguns instagramers que acompanho. Ele também é realmente maravilhoso e possue mais filtros bases (É assim o nome?) que o app que indiquei antes. Ah, e você pode colocar a foto redonda, quadrada, dentro de um triângulo etc. Esse também custa USD 0,99.


Fisheye: Por último e não pior, encontrei um app fisheye que é adorável. Bom, eu sou louca por fotografias analógicas feitas com as lomo fisheyes, assim como gosto bastante das fotos que são feitas com esse tipo de lente para iPhone. Porém, infelizmente, ainda não tenho a lente, logo me recorro a apps. Eis que encontrei esse que é um amor e não fica um efeito fake, sabe? É realmente maravilhoso. Para facilitar vocês (Porque, ao digitar "fisheye" na app store, pode aparecer vários outros), esse (Vai a versão paga mesma porque não consegui encontrar a versão free, então é só pesquisar esse novo na loja que deve aparecer) é o link para baixar. Ah, o melhor de tudo é que ele não é pago.


Bom, esses são os meus três apps de fotografia favoritos. Eles são muito bons e valem a pena, podem confiar. Quem quiser ver algumas fotos, sempre os uso em minhas fotos do Instagram, /cristianesilva. Ah, gostaria de saber os que vocês curtem também e, caso queiram, mais pra frente posso fazer mais posts desse tipo, inclusive pra quem tem Android.

Beijos, Cristiane!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Konichiwa, bitches

Bom, esse é mais um blog nosso, da Giulia e da Cristiane. Já tínhamos outros blogs anteriores e, cansadas das mesmas coisas de sempre, resolvemos fazer um blog juntas que, no caso, é o Westwoodies. Tentaremos fazer o possível para um blog legal e agradável, onde vocês possam saber sobre tudo um pouco: Moda, fotografia, livros, filmes... Assuntos que nos interessam e, que, provavelmente, interessam a vocês, também. Enfim, com o tempo o blog será um espaço bem legal pra compartilharmos algumas ideias. Como falamos anteriormente, somos duas aqui no blog: A Giulia e a Cristiane, logo, nada mais justo, que vocês conheçam um pouco sobre nós.

CRISTIANE
"Sou da Bahia, mais especificamente de Poções. Nasci em 1997, ano ao qual foi lançado um dos filmes do meu diretor cinematografico favorito: Tarantino. Sou apaixonada por livros desde pequena, Harry Potter fez e faz parte da minha vida e tenho uma paixão por cinema. Gosto de pessoas misteriosas, o que faz aumentar ainda mais o meu nível de curiosidade que é tamanho. Meu gosto musical varia do indie ao metal. Bem, já tive outros blogs, inclusive o Dentro da Bolsa, vamos ver como seremos nesse."

GIULIA
"Moro em São Paulo e nasci em 1997. Gosto de arte, e isso envolve tudo, desde das telas de Caravaggio a filmes do Studio Ghibli. Descobri a internet com nove anos de idade e desde então tenho blogs, sou muito seletiva, vivo mudando de opinião, tenho espirito critico mas as vezes me torno monossilábica e gosto de pessoa com imaginação fértil."

Uh, acho que deu pra saber um pouquinho sobre a gente, não é?! Mas, que seja, com o tempo nos conheceremos mais e mais. Espero que vocês gostem desse nosso novo espaço e que compartilhem com os amigos, hahaha.