sexta-feira, 29 de março de 2013

Além da música, também na moda

Os meninos de Liverpool, assim como foram uma grande influência para a música, também tiveram o seu papel na moda. Foram várias mudanças ao decorrer dos anos e, como consequência, conquistaram cada vez mais o seu espaço, além de mais fãs.

Logo no início da banda podemos perceber uma influência mais "rock-rebeldix" em suas roupas. Geralmente usavam jaquetas de couro, calças pretas e botas.

Logo depois, Brian Epstein, empresário da banda, decidiu modificar o "guarda-roupa" dos meninos. Querendo mudar o "ar rebelde" que eles tinham, sugeriu algo mais "comportado" e alinhado. Com isso, vieram os terninhos. Que podemos ver claramente em muuuitas fotos dos The Beatles.

Em meados de 65, o quarteto resolveu sair do padrão imposto pelo seu empresário. Logo depois de Rubber Soul, não só a música da banda que mudou, mas também a maneira de se vestir. Eles colocaram mais personalidade nas roupas que vestiam, e o que mais contribuiu para isso foi a cultura oriental presente na vida e obra de FabFour.
 
Com o tempo, o estilo geral da banda (Música, penteado, roupa...) foi mudando, e, consequentemente, conquistando e influenciando mais fãs do mundo inteiro. Na década de 60, o seu estilo era mais "calmo, inocente e comportando", logo depois que os meninos apareceram com seu estilo terno e gravata, meninos do mundo inteiro queriam imitá-los. Os seus cortes de cabelo também foram uma grande influência, também conhecida como: A cabeleira de Liverpool.
 
Em 1967, a partir do album Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band, o guarda-roupa dos meninos era cheio de cores, psicodelia e formas. Foi uma mudança relativamente grande e, mais uma vez, influênciou tanto os seus fãs como revolucionou o mundo da moda.

Naquela época, a moda teve uma grande contribuição dos Beatles. As batas indiana, que também eram uma grande contribuição dos meninos, ganharam seu espaço na moda. Eram consideradas peças modernas e inovadoras. Com isso, junto com as músicas e roupas, a cultura indiana foi cada vez mais se propagando no Ocidente. Até hoje, por exemplo, temos em mãos uma de suas contribuições para nosso guarda-roupa: As chelsea boots.

Pra finalizar, fiquem com uma das minhas músicas favoritas dos meus quatros favoritos:



sexta-feira, 8 de março de 2013

Lo-Li-Ta (1997)

"She was Lo, plain Lo in the morning. Standing four feet ten in one sock. She was Lola in slacks. She was Dolly at school. She was Dolores on the dotted line. But in my arms she was always… Lolita. Light of my life. Fire of my loins. My sin, my soul. Lo-lee-ta…" Para muitos, resquícios de pedofilia. Para outros, exploração da verdadeira beleza que o filme possue. Mas, na verdade, qual seria a verdadeira beleza do filme? Onde o vilão, na verdade, pode ser considerado a vítima? 
Desde que conheço 'Lolita', considero-a uma história fascinante. Assisti a adaptação do Adrian Lyne recentemente (De 1997) e achei o trabalho sensacional. O início do filme, na verdade, não é exatamente o início. É consideravelmente "o final", onde Humbert, com todos os seus sentimentos pela Dolores Haze, diz a frase que está logo no início do post. Em seguida, o filme volta ao "normal", o que nos permite descobrir aos poucos como começou a história entre o professor Humbert e a ninfeta Lolita. 

A versão do Kubrick (De 1962) driblou as censuras da época e foi possível conotações sexuais de forma sutil. Porém, em 1997, Adrian também realizou a sua versão. As cenas de sexo não eram sutis como na versão de Kubrick, eram bem mais explícitas, fazendo com que o filme ganhe uma atmosférica mais poética. Uma outra coisa que podemos perceber é que o roteiro é mais original seguindo de forma mais fiel o romance.

No livro, Dolores tem 12 anos, já no filme ela tem 14 anos. E isso foi meio que um "catalisador" para Humbert ao encontrá-la, já que, também aos 14 anos, ele teve uma paixão sem limites, onde fez com que feridas abrissem seu coração. Ao primeiro momento que o professor a encontra podemos perceber a expressividade dos sentimentos através dos seus olhos, de uma forma que você 'entra' no personagem. Foi algo bem real e que o Jeremy Irons realmente interpretou bem.

Lolita meio que quebra o estereótipo de "14 anos, criança, inocente e pura". Podemos perceber que ela já é bastante desenvolvida sexualmente e com vários interesses que a diferem das "verdadeiras" crianças. Logo no início, ao perceber que ele já estava loucamente apaixonado por ela, percebemos a troca de olhares entre eles, os toques, os sentimentos que ficavam no ar. Em outras palavras: Dolores Haze, aos 14 anos, usou todas as armas que uma mulher usaria pra seduzir um homem.

Aí entramos na questão: Esse homem, na verdade, é um pedófilo, um vilão e que só quer se aproveitar de uma criança. Será? Olhando superficialmente a história, sim, pensamos isso. Mas, ao assistir o filme, talvez, trocamos os papéis de quem é o Batman e quem é o Coringa. Desde o início percebemos que Dolores usava de todas as formas tentar seduzí-lo. Talvez isso seja pelo fato de ser carente afetivamente e emocionalmente, logo ela vê Humbert como seu porto seguro. Entretanto, muitas das atitudes dela faz com que, principalmente se você "entra" no personagem, se machuque. Ao ler o livro você nem a imagina tão "perversa". Como por exemplo, quando ela conta a Humbert de algumas "brincadeirinhas" que já fazia. Tão inocente e tão perversa, ao mesmo tempo.

Humbert, extremamente apaixonado, se entrega a Lolita. E, ao meu ver, isso fez com que ela o tratasse feito animal, capacho e pau-mandado. A quantidade de "I'm sorry" que ela diz a ele é incontável, mas, mesmo assim, ele continua lá, amando-a e colocando-a sempre em primeiro plano. Dolores o destroi, possivelmente aumenta a sua ferida em relação a garota que amou na adolescência, porém ele ainda a ama. As atitudes dela, durante o filme, são totalmente repugnantes e cruéis com o homem que realmente a ama.

O que mais me machucou (Sim, como eu disse, "entro no personagem"), foi o fato dela ter fugido, engravidado de outro e, mesmo assim, ligar para Humbert que, até então estava desesperado, pedindo dinheiro. Isso, com toda certeza, fez com que eu tomasse ódio dela. Foi totalmente desumano. Porém, mesmo assim, Humbert vai lá e ainda tenta mudar a opinião de Lo para que ela volte com ele. Por óbvio julgando pelas suas atitudes ao decorrer do filme, ela não voltou. Poderia contar o que acontece logo em seguida, porém acho que há alguém que não assistiu o filme ainda, então prefiro não dar mais spoilers...

O filme (Pelo ou menos o de 1997) é delicado, doce e um tanto quanto poético (mesmo a Lolita sendo uma completa filha da puta) - E essa foi a melhor definição que encontrei e que antes já tinha visto em outro local. Quem tiver a oportunidade de assistir, assista. Realmente é maravilhoso, não imagino outras pessoas além de Dominique Swain e Jeremy Irons fazendo os papéis. Foi a melhor escolha que o Adrian fez.

domingo, 3 de março de 2013

Meu final de semana

Oi, peço perdão por sumir, mas é que eu estou sem idéias, já tentei começar três posts diferentes e não consigo, maldito bloqueio criativo, bom, vamos lá mais uma vez... Hoje eu vou contar o que eu fiz no final de semana, porque acho legal blogs com um pouco da vida pessoal e dá idéias bacanas do que fazer também. Meu final de semana começou quarta-feira a tarde, já que segunda e quinta não teve aula.
 Eu e minha amiga gostamos de São Paulo e ambas, talvez, vamos sair do país ano que vem, então fizemos um trato de conhecer a cidade inteira e seus pontos turísticos, começamos nosso projeto na quarta, visitamos o Cemitério da Consolação, Edifício Joelma, Galeria do Rock e algumas ruas e praças do centro, foi bem divertido, no cemitério nós vimos as lápides de grandes ícones brasileiros como a Tarsila e Monteiro Lobato. Eu já conhecia quase todos os lugares mas nunca os visitei com calma, foi uma tarde agradável.
Cemitério da Consolação, praça no centro de São Paulo e Teatro Municipal
Na sexta-feira, já que quinta não fiz nada, comprei duas caixas de tinta de cabelo e fiz uma loucura, com muito medo, pintei de preto e o resultado ficou melhor do que eu esperava, eu nunca havia pintado meu cabelo inteiro e morria de medo mas não me arrependo, adorei o resultado, era (clique nas palavras pra ver) castanho antes, agora eu sinto que meu cabelo esta mais brilhante e minha pele parece mais clara. 
Sábado sai com uma amiga e fomos comprar algumas coisinhas e conversar, vimos muita roupa bonita na Renner e C&A, acreditem, vale a pena dar uma passada nessas lojas. Compramos creepers iguais, fofo, né? 
Mais a noite, eu sai com meu namorado e dois amigos dele para a Rua Augusta. Hoje ia a um parque passar a tarde mas resolvi adiar pro domingo que vem. Essas foram as roupas que eu usei no sábado: 
Blusa - Forever 21
Hot Pants - Charlotte Russe
Converse com Plataforma - Urban Outfitters
Bolsa - Forever 21
Gargantilha de spikes e anel duplo - 25 de março
Sutiã - Victoria's Secret
Regata transparente - Seven
Hot Pants - Charlotte Russe
Blazer - Tommy Hilfiger
Creepers - Melissa
Enfim, foi isso, e agora para termina-lo com chave de ouro, tem pudim no forno enquanto estou baixando um filme do Studio Ghibli. Xoxo.

sábado, 2 de março de 2013

“A minha ideia de paraíso é uma livraria”.

A frase do título é do autor e roteirista de cinema Rubem Fonseca.

Assim como com os brechós, há um certo preconceito em relação aos sebos. Diga-se de passagem, muitos já pensam: "Ah, são coisas antigas e que não prestam." Não é bem assim, meu caro. A ideia de um sebo é disponibilizar amplamente títulos e autores que nós não costumamos encontrar nas livrarias mais tradicionais. São MUITOS, muitos títulos que já encontrei em sebos e não na internet (Que é onde eu costumo comprar livros).

Sempre que penso em sebos passa-se meio que uma fantasia na minha cabeça. Meio que uma rua estreia que lembra bastante a Europa, sabe? Com muitas flores, um sebo todo todo organizado e com uma cafeteria dentro. Lá, pessoas fumando e bebendo café enquanto escolhem/folheam os livros.

Os sebos se tornam importante porque podemos encontrar tanto livros mais antigos, os clássicos e até os que procuramos nas demais livrarias e não encontramos. São livros que já te falaram porém dificilmente você encontra, livros de autores clássicos, escritos antigos e muito mais. O melhor disso tudo são os preços. Pelo menos ao que eu fui, os livros custavam bem pouco, sendo que eram praticamente novos. Infelizmente onde eu moro não tem, logo só posso ir em algum quando viajo. Sei que na Argentina possui sebos que são considerados o paraíso, em Curitiba possue alguns também, onde você encontra até vinis.

Eu sou a favor de checar antes os preços em sites como Submarino, Saraiva, Americanas etc, já que sempre acontece promoções maravilhosas (Já comprei vários livros por 9 reais cada, acreditam?). Já no sebos eu indico procurar mais livros clássicos, de religião (Sou louca pra encontrar um que fale sobre religiões esotéricas), sociologia, filosofia etc. O que vale e o que é bom mesmo é encontrar livros que você nem imaginava nas pilhas.
Bom, alguns dos meus livros eu comprei em sebos (Os que vocês podem ver logo acima). O que eu mais costumo procurar quando vou a algum são livros de filosofia, assim como obras de Nietzsche e Kant. Drácula, Pollyanna e Pollyanna Moça foram os primeiros livros que compei em sebo. Esses três livros sobre a origem das espécies de Darwin são os meus xodós. Ainda não os li, porém são livros que vão me ajudar bastante daqui um tempo. Os três livros de Nietzsche são os meus outros xodós. Esse "Nietzsche - O Livro do Filósofo" foi o primeiro que comprei, lá possue algumas citações do meu filósofo favorito. E, é claro: Lolita. Sou tão apaixonada por esse livros que vocês nem sabe o quanto. Enfim, agora digo a vocês que nenhum desses livros é velho/com morfo/o que seja, são relativamente novos para mim, já que comprei todos com aqueles plásticos.Eu não lembro o preço de cada um, mas, acreditem, Lolita não custou mais que 30 reais, se não me engano.

Muitos dizem que os sebos ameaçam a venda de livros feitas pela internet/livrarias comuns. Mesmo não concordando, gostaria de saber o que vocês acham sobra tal afirmação e se costumam visitar/comprar em algum.